Diários do vampiro

O Livro da Vez agora tem colaboradores. Na verdade, uma colaboradora especial, por enquanto, a minha irmã Letícia que até citei no post anterior. Ela irá falar de livros voltados para o público adolescente. Eis aqui o primeiro post dela (fiquei tão orgulhosa):
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Já imaginaram ou leram um livro que possuía, terror, suspense, romance, ação, ficção e fantasia, tudo misturado?!  Pois os livros Diários do Vampiro podem lhe proporcionar tudo isso.

Diários do Vampiro é uma série de sete livros (O Despertar, O Confronto, A Fúria, Reunião Sombria, O Retorno, Almas Sombrias, Anoitecer) lançada em 1991 pela geniosa L. J Smith. Os livros fizeram tanto sucesso na época, que foram publicados novamente em 2009. E com certeza, para mim, Diários dos Vampiros são os mais novos "livros da vez".

E como eu sei disso? Bem, eu li os livros, na realidade, os três primeiros. E me apaixonei logo depois que li  "O Despertar" (o primeiro). Tudo começou na sala de aula, quando escutava minhas colegas comentando sobre eles, fiquei curiosa e pedi emprestado. Não sei vocês, mas eu quando começo a ler um bom livro, como esse, não consigo parar até saber o final da história> E foi o que aconteceu, li em um dia o primeiro, depois li o segundo, o terceiro e estou morrendo de curiosidade para saber como será a continuação, mas isso só depende do bolso, que no momento, infelizmente, está vazio.           

Assim como Crepúsculo, Diários do Vampiro, obviamente, é sobre vampiros, mas existem  diferenças entre ambas as histórias. Crepúsculo é mais romance, Diários do Vampiro é mais tenso, é mais suspense, deixando o romance para o lado.

A "coisa" deu tão certo, que foi lançado uma série de TV chamada: Vampire Diaries, também em 2009, inspirada nos livros da autora. A série é semanal e já está fazendo bastante sucesso, tanto, que já ganhou quatro prêmios no Teen Choice Awards 2010, e um deles foi de: Melhor série de TV (categoria fantasia) . Mas como todos do filmes/séries baseados em livros, na minha opinião, os livros saem ganhando sempre.

Então para quem gosta de fantasia, ficção, vampiros, suspense, fica a dica: Diários do Vampiro. 

Por Letícia Feitosa de Almeida

Inimiga do tempo

Porque não temos mais tempo nessa vida para as melhores coisas? Temos que nos matar trabalhando para vivermos mais estressados e, muitas vezes, sem conseguir viver o melhor da vida. Somos reféns do tempo e foi por causa dele que andei sumida daqui e também sem conseguir horas prazerosas de uma boa leitura. Ainda não terminei Comer, Rezar e Amar, mas estou criando uma meta audaciosa para 2011 e conto em breve para vocês.

O que fiz muito nas poucas horas vagas que apareceram (para curti-las com o marido) foi assistir a filmes. Ele alugou todos os filmes do Harry Potter para relembrarmos a história e recordei do quanto já tive preconceito com esse bruxinho. Antes de conhecer e me apaixonar pelas obras de J. K. Rowling, eu simplesmente abominava a ideia de ir ao cinema para assistir Harry Potter. Dizia para minha irmã Letícia, na época com menos de 10 anos, que ela podia escolher qualquer filme, menos Xuxa e HP. Isso durou até o dia que tive o primeiro livro nas minhas mãos, Harry Potter e a Pedra Filosofal. Gostei tanto que não parei mais. Já li toda coleção e não sosseguei até comprá-la para minha estante. Será um dos livros que irei apresentar aos meus filhos.

Estou ansiosa para conferir a primeira parte do último filme. E até pensei em adiar a leitura de Comprometida para reler Harry Potter e as Relíquias da Morte. Sou daquelas que gosta de ler novamente um livro. Até porque detalhes que você deixa passar na primeira vez, percebe na segunda. Na adolescência, cheguei a ler um mesmo livro umas cinco vezes (assunto para outro post). E como foi há tanto tempo que o li já esqueci de muita coisa. Foi esse bruxinho que me fez que preferir ler o livro antes de assistir a sua adaptação para o cinema. Infelizmente algumas vezes isso nem sempre foi possível como com Julie e Julia (assisti recentemente o filme pela segunda vez) e Caçador de Pipas. Mas não significa que desisti de ler essas obras. 

Agora quanto ao Harry Potter e as Relíquias da Morte (parte I) vou demorar um pouco para assistir, afinal época de férias o cinema vira um verdadeiro caos e não tenho mais "saco" para isso! Sobre a adaptação encontrei uma crítica que até diminuiu um pouco minhas expectativas para assisti-lo, mas só posso emitir  alguma opinião após assistir. Confira o trailer!

Minha mais nova aquisição

Compro ou não compro? Coloca e tira do carrinho! Assim foi minha relação recente com o livro Comprometida, de Elizabeth Gilbert. Como já contei aqui, comecei a querer ler esse livro antes mesmo de começar a ler o livro Comer, Rezar e Amar da mesma autora. Comprometida me chamou mais a atenção do que o best seller da autora. Mas como também falei comecei a ler o primeiro para entender melhor o segundo e não me arrependo. Estou amando Comer, Rezar e Amar e agora quero ainda mais rápido terminar essa leitura para começar logo a do livro novo.

Há séculos (exagero, confesso!) paquero com ele nas páginas do Submarino e da Saraiva e por várias vezes (agora sem exagero) estive a um clique de comprar. Mas sempre pensava primeiro se deveria ou não adquirir o livro assim no impulso. Até que, de repente, eu o vi com um precinho tão convidativo e a oportunidade não escapou pela mãos (depois falo sobre minhas comprinhas via internet). Comprei o livro no Submarino por R$ 18,90 e por favor se alguém achou mais barato, não me conta, tá! Eu agradeço! Ele será o próximo livro da vez, combinado?

Agora queria abrir um parêntese! Estou tão orgulhosa de mim mesma. Consegui ler umas dez páginas no ônibus (entenda sobre o que estou falando). Eu lia e não acreditava que estava conseguindo e nada de dor de cabeça. Um trecho da viagem passou tão mais rápido e tão mais prazeroso. Digo um trecho porque eu não abusei, antes mesmo de sentir qualquer coisa fechei o livro, comecei a olhar para a janela e ansiar pela chegada em casa, onde poderia contar isso para vocês. Aos poucos eu me acostumo.

P.S.: Tenho que agradecer ao meu amigo Zé Walderico, que deixou eu colocar o meu livro junto com suas compras, só para eu não ter que pagar frete! 

Horas perdidas!

Sei que é vergonhoso dizer isso e admitir sentir inveja. Mas vou mentir porque? Sinto muita inveja daquelas pessoas que lêem, compenetradas, seus livros no ônibus. Eu simplesmente não consigo e não foi por falta de tentativa. 

Em geral, passo umas duas horas do meu dia no trajeto casa/trabalho/casa (há dias que gasto bem mais) e acabam sendo horas perdidas. Horas que fico observando essas pessoas que conseguem aproveitar melhor esse tempo inútil em que ficamos presos em engarrafamentos sem-fim. Nas poucas tentativas que fiz, de ler em movimento, a dor de cabeça sempre me visitou acompanhada de sua amiga enjôo. Acabava frustrada fechando o livro, olhando fixamente pela janela e respirando fundo para chegar logo ao meu destino. 

Já até me peguei, algumas vezes, com vontade de perguntar ao passageiro ao lado, concentrado em sua leitura, como ele consegue essa façanha. Ou então fico com vontade de avisá-lo que um dia ele pode deslocar a retina, para vê-lo parar sua leitura. Em uma dessas vezes, acredito que pessoa pensou que eu estava lendo o livro com ela, tamanho foi meu olhar fixo para a cena. Deve ter pensado: que menina metida!

Mas com a criação do blog e a vontade de ler cada vez maior, sinto a necessidade de acostumar o meu organismo a esse tipo de leitura. É porque acredito que tudo na vida é questão de costume. Aproveitei e fui pesquisar sobre a possibilidade de deslocar minha retina e pelo que eu li, parece que essa informação não procede. Segundo o Dr. Luiz Gouveia Andrade, médico oftalmologista, formado pela Faculdade de Medicina de Lisboa, o único problema é sua visão cansar-se mais fácil e rapidamente, uma vez que o seu ponto de fixação vai sendo constantemente ajustado em função das oscilações causadas pelo movimento. Esses movimentos obrigam a um permanente esforço muscular para manter os seus olhos centrados nas palavras que lê e forçam as lentes do seu olho que focam as imagens a um movimento contínuo. Estes acontecimentos geram cansaço visual e, potencialmente, dores de cabeça mas não prejudicam a sua visão (fonte: Saber Viver - oftalmologia). 

Já o Dr. Salmir El Faro, oftalmologista de São Paulo, afirma que não há relatos ou estudos que comprovem que ler em ônibus cause algum dano preocupante aos olhos e que os problemas mais comuns provocados nas pessoas pela leitura em movimento é a fadiga ocular ou mesmo vertigens (tonturas) (fonte: Viva Saúde). E você costuma ler em movimento? 

Para que lugar eu iria?

Não sei quanto a vocês, mas eu me jogo na leitura do livro. Não consigo ler de maneira imparcial e mergulho de cabeça tentando imaginar as cenas e viver o que a história conta. Como estou lendo “Comer, rezar e amar”, da Elizabeth Gilbert, já viajei apenas com os primeiros capítulos do livro.

E uma dessas viagens eu separei para dividir com vocês. Todos sabem que a história do livro fala sobre a viagem da autora para três países bem diferentes na busca de se encontrar. O bom de ler livros que narram um fato real é esse, saber que aquilo de fato aconteceu (por isso também amo filmes baseados em fatos reais). Fiquei pensando na experiência maravilhosa de poder viajar e conhecer culturas fantásticas.

Madrid
Mas para que lugar eu iria? Meus sonhos de consumo relacionados à viagem são muito baseados em beleza natural e foi então percebi que nunca pensei em viajar para conhecer culturas e viver costumes diferentes. Quando penso em viajar, sigo muito a linha turística. Isso me deu uma sensação de vazio. Será que todo mundo tem esse desejo guardado, menos eu? Será que não existe uma cultura que desperte meu interesse a ponto de querer conhecê-la um pouco mais de perto? Então se surgisse uma oportunidade de viajar hoje para qualquer lugar do mundo eu escolheria a Espanha. Sou apaixonada pela língua espanhola, uma paixão que nunca descobri exatamente o motivo. Acho que amaria conhecer sua cultura, seus pontos turísticos e poder aprender a hablar espanhol fluentemente. 

E você, que lugar escolheria?

Quando conheci Elizabeth

Não estou falando da Rainha da Inglaterra, mas da Elizabeth Gilbert, autora do best-seller Comer, Rezar e Amar (o livro da vez) e do lançamento Comprometida (estou me coçando para comprar). Apesar de seu primeiro livro ter estourado há algum tempo eu confesso que nunca tinha despertado meu interesse para a sua leitura. Acho que foi puro preconceito pelo seu nome, nem sei ao certo.
Então, em agosto, eu conheci Elizabeth. Estava na oficina, com na época meu noivo (hoje meu esposo), esperando a troca do parabrisa do nosso carro. O rapaz nos informa que só poderíamos sair dali a uma hora, tínhamos que esperar a cola secar. Putz, pensei...não tinha levado nenhum livro para ler (essa era uma boa oportunidade). Então olhei para a mesa da sala de espera cheia de revistas. Vamos lá! Foi quando vi na mão de um senhor a Revista Veja, cuja capa eu lia “Casar faz bem”. Já tinha ouvido falar dessa matéria e como toda noiva às vésperas do casamento, o assunto sempre desperta interesse. Peguei outra revista, mas que folheei sem muita atenção, só olhando discretamente para o senhor que segurava a Veja. Parecia que ele sabia da minha expectativa, já que folheava vagarosamente cada página (ok...xinguei ele em pensamento). 

Até que finalmente ele soltou a bendita e eu tratei logo de pegar, antes que algum engraçadinho resolvesse lê-la também. E foi através dessa matéria que conheci um pouco da história de Eliza (a essa altura já posso me sentir íntima dela). A matéria falava de seu casamento com o brasileiro e de seu novo livro. Lógico que fiquei ansiosa para conferir a obra, mas li que ela era uma espécie de continuação de Comer, Rezar e Amar, já que nele conta a história de como ela e seu marido se conheceram.

Bem...então não resolvi queimar etapas e fui atrás de ler aquele livro, cujo nome nunca tinha despertado minha curiosidade. Pensei em comprá-lo, mas descobri que minha boadrasta (a minha não é má) possui. Já peguei emprestado e ele é o livro da vez da cabeceira da minha cama. Só depois de concluir a leitura é que vou assistir ao filme. Mania minha tentar não ver adaptações antes de ler a obra original (não sei se nesse caso a ordem dos fatores altera o produto). Depois corro aqui e conto o que achei dele, combinado?! Enquanto isso, para quem ainda não viu, confira o trailer do filme: 


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