Já faz uma semana que terminei Comprometida, mas a falta de tempo me impossibilitou de vir aqui e contar o que achei do livro. O que posso dizer é que eu senti um pouco de tudo durante essa leitura. Expectativa, ansiedade, frustração, raiva, tédio e amor. Posso dizer que nunca senti tantas emoções com um leitura, mas com isso não quero dizer que foi o melhor livro que li. 

 - Criei expectativas com a obra, antes mesmo de conhecer o estilo da autora. O tema casamento é algo recente em minha vida e tudo que leio sobre o assunto chama a minha atenção.

- Após ler Comer, rezar e amar fiquei ansiosa para começar a leitura de Comprometida. É tanto que comecei antes do início do ano, o que fugia das regras que eu estipulei para minha meta de 2011. 

- Fiquei frustrada quando descobri que o livro não era exatamente o que eu pensava. Pelo menos, certa parte dele.

- E foi essa parte chata que me deu raiva, por que eu não conseguia mais fluir na leitura. Liz, ao tentar explicar essa parte cultural do casamento deixou o livro um tédio (saco!). E olha que eu adoro ler sobre a história, já que ela nos explica muito o nosso presente. Mas aquilo ia de encontro com a minha ideia de casamento. Então achei muito chato.

- Mas para minha surpresa, quando eu já não aguentava mais olhar para o livro, ela me conquistou e eu comecei a amar Comprometida.

Ler sobre seus medos e anseios antes de embarcar novamente num barco que ela já tinha visto afundar, ficou bem interessante. Dali, é mais fácil tirar exemplos e lições para quem lê, do que próprio significado do "casamento" na cultura x ou y. Acho que cada um tem seus conceitos sobre o casamento, apesar de seguir algumas tradições. Acredito que essa união vai além de qualquer herança cultural. É mais um sentimento, do que uma obrigação. Posso estar errada, afinal falta tanto ainda para aprender. Mas conclui a leitura apaixonada por ele e, por isso, recomendo. Vale a pena!

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