Posso confessar?

O post de hoje é sobre o livro da vez! Depois de desistir de ler a biografia do Saramago resolvi então continuar no mesmo gênero. Não sei se já falei aqui que adoro biografias e saber um pouco da história por trás de grandes nomes. Comecei (e pretendo terminar) a biografia do Hitler e do Bin Laden. Na época, estava na faculdade e sempre que ia renovar o empréstimo tinha alguém que já estava na fila. Então era obrigada a devolver o livro e esperar, até meses, para consegui-lo de novo. Calma, não sou nenhuma psicopata que só curto ler sobre "loucos", acho que o grande motivo que sempre chamou a minha atenção era tentar saber em que momento da vida eles escolheram o caminho que traçaram e, quem sabe, descobrir que fatores ajudaram para isso.

Não é o caso dessa biografia. O biografado já até foi considerado louco, mas hoje é mais conhecido como um fenônemo da literatura, além de ser odiado por muitos. Eu sei que posso até perder leitores com essa minha declaração, mas eu gosto de Paulo Coelho e tento entender como um escritor que já vendeu 100 milhões de livros em mais de 150 países tem tantos críticos negativos. Enfim, acho que temos que respeitar o gosto dos outros e esperar esse mesmo respeito pelo que você aprecia. Mas nem sempre agi assim. Por muitos anos, ao ouvir as pessoas falando mal dos livros dele, eu me calava e preferia não emitir opinião. Achava que se eu dissesse que gostava iam me criticar. Pura besteira a minha. 

Paulo Coelho entrou na minha vida em 1998 com a novela Brida, exibida pela extinta rede Manchete. Comecei a gostar da novela e descobri que era baseada na obra de um autor. Então minha tia chegou com o livro emprestado em casa e eu devorei rapidinho. Após a leitura passei até a detestar a novela, uma vez que o livro era muito melhor. A adaptação deixava muito a desejar e fugiu muito da Brida original de Paulo. 

Quem era esse escritor que falava de misticismo e bruxaria? Descobri que ele tinha escrito obras que ganharam destaque mundial, antes mesmo de Brida. E li "O Diário de um Mago", "O Alquimista", "As Valkirias", "Verônica Decide Morrer", "Na Margem do Rio Pietra eu sentei e chorei", "Monte Cinco", "Onze Minutos", "O demônio e srta. Prym"...para este ano estão na minha lista "A Bruxa de Portobello" e "Zahir" que estão lacradinhos, ali na minha estante. Vou confessar ainda mais...enquantos minhas amigas tinham pastas de fotos de Leonardo di Caprio, Brad Pitt e outros galãs, eu guardava todas entrevistas que lia sobre o Paulo Coelho e acho que ainda encontro essa pasta na minha avó. 

O Mago chegou nas minhas mãos de presente de alguém que não gosta nenhum um pouco de Paulo Coelho. Sorte a minha que ganhei mais um livro para minha coleção. E já comecei a lê-lo. O que acho que ajuda também em uma boa biografia é quem a escreve. Fernando Moraes sabe muito bem como conquistar o leitor. Ele já havia me conquistado em outra biografia, "Chatô, o Rei do Brasil", que pretendo comprar um dia. Achei uma matéria ótima na Folha sobre como foi o processo de apuração da vida de Paulo Coelho ( os bastidores da obra) e para quem gosta, vale a pena o clique. Também trouxe um vídeo interessante com um trecho do making off da gravação do audiolivro, narrado pelo ator José Mayer.

Releitura

Já contei para vocês sobre como um dia me apaixonei pelos livros e depois, consequentemente, pelos filmes do Harry Potter. Pois então, nesse período sumida e com uma gripe de me deixar baqueada, resolvi reler o último livro sobre bruxo mais famoso do mundo.

Afinal, a primeira parte do último filme será lançada agora em abril, em DVD, e eu precisava refrescar a minha memória para poder comparar a adaptação para as telonas. Confesso que apesar de ser fã não fui ao cinema e preferi esperar para assistir na tranquilidade do meu lar.

O mais engraçado é que apesar de já ter lido há alguns anos, pouco me lembrava da história e parecia que estava lendo tudo pela primeira vez. Por isso, gosto sempre de ler mais de uma vez um livro e perceber detalhes que na primeira leitura deixei escapar. Do mesmo modo, faço isso com filmes e assisto até mais de uma vez. Tem gente que não curte! Não faço parte desse time. E vou aproveitar para confessar que o entusiasmo com a leitura foi tão grande que acabei o livro em apenas quatro dias. Bem diferente da Biografia de Saramago que, por enquanto, vai para a minha lista de abandonados. Não estou no clima para lê-lo agora e vou passar para outro livro que...bom é assunto para outro post. Enquanto isso, confere o trailer da segunda parte de As Relíquias da Morte que estreia dia 15 de julho.

E depois do carnaval...


O Livro da Vez foi pular o carnaval logo cedo! Há um tempão sem atualizar. Vocês leram alguma coisa no carnaval? Eu confesso que até cogitei levar um livro na mala, mas desisti logo, afinal sou amante inveterada desses dias de folia. Meu primeiro carnaval casada foi bem diferente, mais calmo e ao mesmo tempo divertido. Aproveitei para descansar a cabeça, já que o corpo estava pulando! 

Mas vamos ao que interessa? Falar de livros! No momento estou lendo a biografia de Saramago, escrita por João Marques Lopes e adianto que está sendo um tédio. Primeira e última vez que leio uma obra desse autor. Sou uma apaixonada por biografias e ele conseguiu a façanha de tornar chata a história de um escritor renomado. Estou no começo e tenho esperanças que consiga mudar de opinião. 

Enquanto isso, antes do carnaval encontrei um texto tão interessante em um blog que sempre acompanhei, Livros e Afins, do Alessandro Martins. O texto vinha de encontro a minha meta 2011 de leitura e me fez refletir bastante sobre qualidade de leitura. Segundo ele, para se ler mais e melhor é preciso ler menos. Vale a pena conferir
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