Comer, rezar e amar

Finalmente consegui terminar de ler o livro Comer, Rezar e Amar, da Liz Gilbert. Não que ele tivesse uma leitura chata, demorei mesmo pela falta de tempo e excesso de trabalho no final do ano. E o que posso dizer é que gostei do livro, mas achava que iria amar. Não sei se porque o começo da leitura me encheu tanto de expectativas. Mas repito que recomendo-o e já estou ansiosa para ver o filme.

Viajei por esses dias de leitura, pela Itália, Indonésia e Bali e dos três fiquei com vontade de conhecer o último. Fiquei louca para conversar com Ketut e passear de bicicleta pelas ruas da cidade. Mas achei muito chato engordar na Itália, foi uma parte que não me conquistou e que li ansiosa para arrumar as malas e embarcar rumo à Indonésia. Engraçado como fases sofridas na nossa vida nos reaproximam (ou para alguns aproximam) de Deus de uma forma mágica, já passei por isso e afirmo que mesmo tendo sido o momento mais triste da minha vida, foi também o mais inesquecível e único (o que não me fez querer meditar, até porque acho que nunca conseguiria).

Mas vejo que a busca de Liz é a busca de muitas mulheres, o que não significa que o caminho que ela seguiu funcione para todas. É uma experiência que ensina e cada uma deve descobrir a sua. Ou seja, tem uma certa pitada de autoajuda, mas sem ser um livro de "receita da felicidade". Gostei de jeito que a autora escreve, a leitura nos faz imaginar que ela está ali, do seu lado, contando sua história como um bom papo de amiga. Agora é hora de partir para Comprometida que será o primeiro livro da minha meta de 2011

Classificação:



Ficha Técnica:
Editora: Objetiva
Autor: ELIZABETH GILBERT
ISBN: 9788573028928
Origem: Nacional
Ano: 2008
Edição: 1
Número de páginas: 342
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Meta 2011

Vocês costumam fazer listas de resoluções no final de ano? Eu sempre faço! Sou daquelas que acredito que traçar objetivos nos ajuda a cumpri-los. No meu outro blog tracei algumas metas ano passado e vejo que consegui cumprir parte delas, outras fiz pela metade e outras eu adio para 2011. Uma dessas metas foi ler um livro por mês...essa está nos itens que não cumpri. Até porque organizar um casamento toma muito tempo e só voltei a ler agora no final do ano.

Reforcei essa minha teoria de traçar objetivos para realizá-los após a criação do O livro da Vez. Até por que ele nasceu justamente para que minha rotina de leitura virasse obrigação. Então pensei em criar um meta mais audaciosa para 2011, referente à leitura! Assim como Julie Powell teve que cozinhar 524 receitas, de Julia Child, em 365 dias, pensei em estipular uma quantidade maior do que apenas 12 livros por ano. Então no próximo ano eu quero ler 24 livros em 365 dias. Será que consigo? Que livros você acha que devo colocar na minha lista de leitura do próximo ano? Os que estão encalhados na minha estante com certeza já estão na fila, como Operação Cavalo de Tróia 2, As crônicas de Nárnia e o recém-comprado Comprometida. Aceito sugestões! 

Enquanto isso...confesso que ainda não terminei de ler Comer, rezar e amar, mas estou bem próxima do final. Ultimamente o tempo está curto e o cansaço está grande. Motivo que me deixou um pouco ausente daqui, o que pretendo não repetir em 2011. Já perceberam minha empolgação para o novo ano, hein! Agora é procurar uma ferramenta de contagem regressiva para usar no blog que nem Julie fez no dela. 

Operação Cavalo de Tróia

Apesar de faltar muitos livros na minha lista de desejos para ler, não posso esquecer dos livros que já li. E um deles que gostaria de compartilhar com vocês é o livro Operação Cavalo de Tróia, de J. J. Benitez. Parece que foi ontem que recebi essa indicação de leitura de um amigo. E ele me falou tão empolgado sobre a obra que não resisti e corri para comprar. 

Para minha surpresa, o primeiro livro foi bem difícil de encontrar por um tempo (são oito no total). Até que vi disponível no Submarino, mas por um preço nada agradável (amo comprar livros, mas confesso que gosto sempre de esperar um precinho mais em conta, assim posso comprar mais). Até que finalmente comprei e foi uma das compras pela qual não me arrependo. O livro era tudo o que meu amigo falava e muito mais. Sabe quando você fica tão fascinado que nem sente o tempo passar? Agora o começo, eu vou ser bem sincera, é muito chato, porque fala de uma parte técnica. O desafio é chegar na parte interessante e se jogar de cabeça. 

O livro traz a história de um militar e cientista da Força Aérea norte-americana que confia ao autor documentos que, surpreendentemente, revelam a execução de uma experiência que lhe permitiu voltar no tempo quase dois mil anos e ser testemunha ocular e participante dos últimos dias de Jesus Cristo na Terra. Esta experiência foi batizada pela NASA de “Operação Cavalo de Tróia” e teria sido realizada sigilosamente em 1973, em Israel. O livro é um relato, no mínimo impressionante pelos detalhes, dos acontecimentos daqueles dias. Verdade ou mentira? O autor não revela, mas por vários momentos você se pega pensando: será possível ter acontecido mesmo? Vale muito a pena conferir! 

Lógico que depois dessa leitura não sosseguei até comprar Operação Cavalo de Tróia 2, mas não consegui ainda concluir a leitura, ele não tem o mesmo dinamismo que o primeiro. Em breve voltarei à suas páginas para concluir a leitura, então o segundo fica para um outro post. 

Classificação:



Ficha Técnica:
Editora: Mercuryo
Autor: JUAN JOSE BENITEZ
ISBN: 8572720162
Origem: Nacional
Ano: 1987
Edição: 1
Número de páginas: 564
Acabamento: Brochura
Formato: Médio


Diários do vampiro

O Livro da Vez agora tem colaboradores. Na verdade, uma colaboradora especial, por enquanto, a minha irmã Letícia que até citei no post anterior. Ela irá falar de livros voltados para o público adolescente. Eis aqui o primeiro post dela (fiquei tão orgulhosa):
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Já imaginaram ou leram um livro que possuía, terror, suspense, romance, ação, ficção e fantasia, tudo misturado?!  Pois os livros Diários do Vampiro podem lhe proporcionar tudo isso.

Diários do Vampiro é uma série de sete livros (O Despertar, O Confronto, A Fúria, Reunião Sombria, O Retorno, Almas Sombrias, Anoitecer) lançada em 1991 pela geniosa L. J Smith. Os livros fizeram tanto sucesso na época, que foram publicados novamente em 2009. E com certeza, para mim, Diários dos Vampiros são os mais novos "livros da vez".

E como eu sei disso? Bem, eu li os livros, na realidade, os três primeiros. E me apaixonei logo depois que li  "O Despertar" (o primeiro). Tudo começou na sala de aula, quando escutava minhas colegas comentando sobre eles, fiquei curiosa e pedi emprestado. Não sei vocês, mas eu quando começo a ler um bom livro, como esse, não consigo parar até saber o final da história> E foi o que aconteceu, li em um dia o primeiro, depois li o segundo, o terceiro e estou morrendo de curiosidade para saber como será a continuação, mas isso só depende do bolso, que no momento, infelizmente, está vazio.           

Assim como Crepúsculo, Diários do Vampiro, obviamente, é sobre vampiros, mas existem  diferenças entre ambas as histórias. Crepúsculo é mais romance, Diários do Vampiro é mais tenso, é mais suspense, deixando o romance para o lado.

A "coisa" deu tão certo, que foi lançado uma série de TV chamada: Vampire Diaries, também em 2009, inspirada nos livros da autora. A série é semanal e já está fazendo bastante sucesso, tanto, que já ganhou quatro prêmios no Teen Choice Awards 2010, e um deles foi de: Melhor série de TV (categoria fantasia) . Mas como todos do filmes/séries baseados em livros, na minha opinião, os livros saem ganhando sempre.

Então para quem gosta de fantasia, ficção, vampiros, suspense, fica a dica: Diários do Vampiro. 

Por Letícia Feitosa de Almeida

Inimiga do tempo

Porque não temos mais tempo nessa vida para as melhores coisas? Temos que nos matar trabalhando para vivermos mais estressados e, muitas vezes, sem conseguir viver o melhor da vida. Somos reféns do tempo e foi por causa dele que andei sumida daqui e também sem conseguir horas prazerosas de uma boa leitura. Ainda não terminei Comer, Rezar e Amar, mas estou criando uma meta audaciosa para 2011 e conto em breve para vocês.

O que fiz muito nas poucas horas vagas que apareceram (para curti-las com o marido) foi assistir a filmes. Ele alugou todos os filmes do Harry Potter para relembrarmos a história e recordei do quanto já tive preconceito com esse bruxinho. Antes de conhecer e me apaixonar pelas obras de J. K. Rowling, eu simplesmente abominava a ideia de ir ao cinema para assistir Harry Potter. Dizia para minha irmã Letícia, na época com menos de 10 anos, que ela podia escolher qualquer filme, menos Xuxa e HP. Isso durou até o dia que tive o primeiro livro nas minhas mãos, Harry Potter e a Pedra Filosofal. Gostei tanto que não parei mais. Já li toda coleção e não sosseguei até comprá-la para minha estante. Será um dos livros que irei apresentar aos meus filhos.

Estou ansiosa para conferir a primeira parte do último filme. E até pensei em adiar a leitura de Comprometida para reler Harry Potter e as Relíquias da Morte. Sou daquelas que gosta de ler novamente um livro. Até porque detalhes que você deixa passar na primeira vez, percebe na segunda. Na adolescência, cheguei a ler um mesmo livro umas cinco vezes (assunto para outro post). E como foi há tanto tempo que o li já esqueci de muita coisa. Foi esse bruxinho que me fez que preferir ler o livro antes de assistir a sua adaptação para o cinema. Infelizmente algumas vezes isso nem sempre foi possível como com Julie e Julia (assisti recentemente o filme pela segunda vez) e Caçador de Pipas. Mas não significa que desisti de ler essas obras. 

Agora quanto ao Harry Potter e as Relíquias da Morte (parte I) vou demorar um pouco para assistir, afinal época de férias o cinema vira um verdadeiro caos e não tenho mais "saco" para isso! Sobre a adaptação encontrei uma crítica que até diminuiu um pouco minhas expectativas para assisti-lo, mas só posso emitir  alguma opinião após assistir. Confira o trailer!

Minha mais nova aquisição

Compro ou não compro? Coloca e tira do carrinho! Assim foi minha relação recente com o livro Comprometida, de Elizabeth Gilbert. Como já contei aqui, comecei a querer ler esse livro antes mesmo de começar a ler o livro Comer, Rezar e Amar da mesma autora. Comprometida me chamou mais a atenção do que o best seller da autora. Mas como também falei comecei a ler o primeiro para entender melhor o segundo e não me arrependo. Estou amando Comer, Rezar e Amar e agora quero ainda mais rápido terminar essa leitura para começar logo a do livro novo.

Há séculos (exagero, confesso!) paquero com ele nas páginas do Submarino e da Saraiva e por várias vezes (agora sem exagero) estive a um clique de comprar. Mas sempre pensava primeiro se deveria ou não adquirir o livro assim no impulso. Até que, de repente, eu o vi com um precinho tão convidativo e a oportunidade não escapou pela mãos (depois falo sobre minhas comprinhas via internet). Comprei o livro no Submarino por R$ 18,90 e por favor se alguém achou mais barato, não me conta, tá! Eu agradeço! Ele será o próximo livro da vez, combinado?

Agora queria abrir um parêntese! Estou tão orgulhosa de mim mesma. Consegui ler umas dez páginas no ônibus (entenda sobre o que estou falando). Eu lia e não acreditava que estava conseguindo e nada de dor de cabeça. Um trecho da viagem passou tão mais rápido e tão mais prazeroso. Digo um trecho porque eu não abusei, antes mesmo de sentir qualquer coisa fechei o livro, comecei a olhar para a janela e ansiar pela chegada em casa, onde poderia contar isso para vocês. Aos poucos eu me acostumo.

P.S.: Tenho que agradecer ao meu amigo Zé Walderico, que deixou eu colocar o meu livro junto com suas compras, só para eu não ter que pagar frete! 

Horas perdidas!

Sei que é vergonhoso dizer isso e admitir sentir inveja. Mas vou mentir porque? Sinto muita inveja daquelas pessoas que lêem, compenetradas, seus livros no ônibus. Eu simplesmente não consigo e não foi por falta de tentativa. 

Em geral, passo umas duas horas do meu dia no trajeto casa/trabalho/casa (há dias que gasto bem mais) e acabam sendo horas perdidas. Horas que fico observando essas pessoas que conseguem aproveitar melhor esse tempo inútil em que ficamos presos em engarrafamentos sem-fim. Nas poucas tentativas que fiz, de ler em movimento, a dor de cabeça sempre me visitou acompanhada de sua amiga enjôo. Acabava frustrada fechando o livro, olhando fixamente pela janela e respirando fundo para chegar logo ao meu destino. 

Já até me peguei, algumas vezes, com vontade de perguntar ao passageiro ao lado, concentrado em sua leitura, como ele consegue essa façanha. Ou então fico com vontade de avisá-lo que um dia ele pode deslocar a retina, para vê-lo parar sua leitura. Em uma dessas vezes, acredito que pessoa pensou que eu estava lendo o livro com ela, tamanho foi meu olhar fixo para a cena. Deve ter pensado: que menina metida!

Mas com a criação do blog e a vontade de ler cada vez maior, sinto a necessidade de acostumar o meu organismo a esse tipo de leitura. É porque acredito que tudo na vida é questão de costume. Aproveitei e fui pesquisar sobre a possibilidade de deslocar minha retina e pelo que eu li, parece que essa informação não procede. Segundo o Dr. Luiz Gouveia Andrade, médico oftalmologista, formado pela Faculdade de Medicina de Lisboa, o único problema é sua visão cansar-se mais fácil e rapidamente, uma vez que o seu ponto de fixação vai sendo constantemente ajustado em função das oscilações causadas pelo movimento. Esses movimentos obrigam a um permanente esforço muscular para manter os seus olhos centrados nas palavras que lê e forçam as lentes do seu olho que focam as imagens a um movimento contínuo. Estes acontecimentos geram cansaço visual e, potencialmente, dores de cabeça mas não prejudicam a sua visão (fonte: Saber Viver - oftalmologia). 

Já o Dr. Salmir El Faro, oftalmologista de São Paulo, afirma que não há relatos ou estudos que comprovem que ler em ônibus cause algum dano preocupante aos olhos e que os problemas mais comuns provocados nas pessoas pela leitura em movimento é a fadiga ocular ou mesmo vertigens (tonturas) (fonte: Viva Saúde). E você costuma ler em movimento? 

Para que lugar eu iria?

Não sei quanto a vocês, mas eu me jogo na leitura do livro. Não consigo ler de maneira imparcial e mergulho de cabeça tentando imaginar as cenas e viver o que a história conta. Como estou lendo “Comer, rezar e amar”, da Elizabeth Gilbert, já viajei apenas com os primeiros capítulos do livro.

E uma dessas viagens eu separei para dividir com vocês. Todos sabem que a história do livro fala sobre a viagem da autora para três países bem diferentes na busca de se encontrar. O bom de ler livros que narram um fato real é esse, saber que aquilo de fato aconteceu (por isso também amo filmes baseados em fatos reais). Fiquei pensando na experiência maravilhosa de poder viajar e conhecer culturas fantásticas.

Madrid
Mas para que lugar eu iria? Meus sonhos de consumo relacionados à viagem são muito baseados em beleza natural e foi então percebi que nunca pensei em viajar para conhecer culturas e viver costumes diferentes. Quando penso em viajar, sigo muito a linha turística. Isso me deu uma sensação de vazio. Será que todo mundo tem esse desejo guardado, menos eu? Será que não existe uma cultura que desperte meu interesse a ponto de querer conhecê-la um pouco mais de perto? Então se surgisse uma oportunidade de viajar hoje para qualquer lugar do mundo eu escolheria a Espanha. Sou apaixonada pela língua espanhola, uma paixão que nunca descobri exatamente o motivo. Acho que amaria conhecer sua cultura, seus pontos turísticos e poder aprender a hablar espanhol fluentemente. 

E você, que lugar escolheria?

Quando conheci Elizabeth

Não estou falando da Rainha da Inglaterra, mas da Elizabeth Gilbert, autora do best-seller Comer, Rezar e Amar (o livro da vez) e do lançamento Comprometida (estou me coçando para comprar). Apesar de seu primeiro livro ter estourado há algum tempo eu confesso que nunca tinha despertado meu interesse para a sua leitura. Acho que foi puro preconceito pelo seu nome, nem sei ao certo.
Então, em agosto, eu conheci Elizabeth. Estava na oficina, com na época meu noivo (hoje meu esposo), esperando a troca do parabrisa do nosso carro. O rapaz nos informa que só poderíamos sair dali a uma hora, tínhamos que esperar a cola secar. Putz, pensei...não tinha levado nenhum livro para ler (essa era uma boa oportunidade). Então olhei para a mesa da sala de espera cheia de revistas. Vamos lá! Foi quando vi na mão de um senhor a Revista Veja, cuja capa eu lia “Casar faz bem”. Já tinha ouvido falar dessa matéria e como toda noiva às vésperas do casamento, o assunto sempre desperta interesse. Peguei outra revista, mas que folheei sem muita atenção, só olhando discretamente para o senhor que segurava a Veja. Parecia que ele sabia da minha expectativa, já que folheava vagarosamente cada página (ok...xinguei ele em pensamento). 

Até que finalmente ele soltou a bendita e eu tratei logo de pegar, antes que algum engraçadinho resolvesse lê-la também. E foi através dessa matéria que conheci um pouco da história de Eliza (a essa altura já posso me sentir íntima dela). A matéria falava de seu casamento com o brasileiro e de seu novo livro. Lógico que fiquei ansiosa para conferir a obra, mas li que ela era uma espécie de continuação de Comer, Rezar e Amar, já que nele conta a história de como ela e seu marido se conheceram.

Bem...então não resolvi queimar etapas e fui atrás de ler aquele livro, cujo nome nunca tinha despertado minha curiosidade. Pensei em comprá-lo, mas descobri que minha boadrasta (a minha não é má) possui. Já peguei emprestado e ele é o livro da vez da cabeceira da minha cama. Só depois de concluir a leitura é que vou assistir ao filme. Mania minha tentar não ver adaptações antes de ler a obra original (não sei se nesse caso a ordem dos fatores altera o produto). Depois corro aqui e conto o que achei dele, combinado?! Enquanto isso, para quem ainda não viu, confira o trailer do filme: 


O que é ser jornalista?

O livro da vez é “O que é ser jornalista” do colunista do O Globo, Ricardo Noblat. Não lembro exatamente o que me motivou a compra desse livro, não é por que sou jornalista que tenho que sair lendo todos os livros sobre a minha profissão. Mas essa foi uma das aquisições pela qual não me arrependi.

Acredito que é uma leitura que transcende o interesse pela profissão. Lógico que, para quem é jornalista ou pensa em ser, a leitura é ainda mais saborosa, mas acredito que ele também irá agradar a outros profissionais que tem o mínimo de curiosidade para conhecer como funciona o quarto poder. Sim, a imprensa funciona como um quarto poder e, muitas vezes, me assusta saber do que são capazes para defender seus interesses. É um jogo sujo e que nem sempre o público percebe.

Se antes de ler esse livro eu já era fã do Noblat, passei a admirá-lo ainda mais. Isso porque nem conclui o livro, estou na metade.  Ele é daqueles que defende o verdadeiro compromisso do jornalista que é com os interesses da população.  Deveria ter lido esse livro nos períodos que entrei em crise durante a faculdade e perguntava se estava no caminho certo. Mas nunca é tarde para ter esse tipo de aula. Ótima leitura também para entender um pouco mais dos bastidores políticos, como esse período de eleições em que os interesses dos grandes grupos de comunicação ficam nas entrelinhas das matérias referentes aos candidatos. Cabe ao eleitor tentar fazer essa leitura. Recomendo!

 Classificação
Ficha Técnica
Editora: Record
Autor: RICARDO NOBLAT
ISBN: 8501071285
Origem: Nacional
Ano: 2004
Edição: 1
Número de páginas: 272
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Para quem ama ler



Algumas blogueiras já me conhecem através de outro blog que já alimento há um ano, o Home Doce Home. Andei sumida dele, mas já voltarei com força total, afinal uma das minhas paixões é o assunto decoração. Mas outra paixão que carrego comigo e que é o motivo para a criação desse novo blog é o amor por livros. Sim...meu sonho era morar em uma biblioteca! Aos poucos acredito que conseguirei realizá-lo e quero usar esse espaço para falar sobre esse amor, trocar ideias sobre leituras, adaptações para o cinema e até onde encontrá-los mais em conta.

O blog O livro da vez também surge por uma necessidade de encontrar um tempo na minha agenda para colocar minhas leituras em dia e servir como incentivo à doses diárias de leitura. Confesso que apesar da minha paixão, esse hábito estava sumindo da minha vida e adiado sempre para depois. Duro confessar isso, mas nada que a alimentação desse novo blog não mude essa realidade.Sejam bem-vindos e boa leitura!
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